Um maestro para a Amazônia

CPI/PUC-Rio

Entenda os temas mais relevantes para o debate eleitoral de 2022, nesta série especial do ‘Nexo Políticas Públicas’

Por que o tema é importante?

Ao proteger a Floresta Amazônica, o Brasil preserva um precioso ativo ambiental e todos que dele dependem. Mas não só isso. Também obtém vantagens como aumenta sua capacidade produtiva, ganha competitividade em mercados globais, combate práticas ilícitas e avança rumo a uma posição de protagonismo na ação climática global. Trata-se, portanto, de um objetivo que é estratégico para o país e transversal à atuação de diversos segmentos do poder público, dos setores produtivos e da sociedade civil. A política pública desempenha papel fundamental nesse contexto. Cabe ao governo planejar, apoiar e coordenar ações entre diferentes esferas de atuação, áreas temáticas e parcelas da sociedade necessárias para a proteção da floresta.

O que um governante pode fazer?

Implementar um plano estratégico para orquestrar esforços de proteção florestal e desenvolvimento sustentável na Amazônia. O Brasil já fez isso antes e obteve bons resultados. Lançado em 2004 pelo governo federal, o PPCDAm (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal) inovou ao tratar o combate ao desmatamento como uma responsabilidade interministerial. O plano integrou ações de ordenamento fundiário, controle ambiental e incentivos financeiros para produção sustentável. Muitas dessas ações já foram avaliadas de forma rigorosa e independente. A evidência empírica aponta caminhos para fortalecer as políticas públicas, mas o seu sucesso requer liderança política.

O CPI (Climate Policy Initiative) é uma organização com experiência na análise de políticas públicas e finanças. Nossa missão é contribuir para que governos, empresas e instituições financeiras possam impulsionar o desenvolvimento econômico enquanto enfrentam mudanças climáticas. Nossa visão é a de uma economia global sustentável, resiliente e inclusiva. No Brasil, o CPI tem uma parceria com a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

Este texto faz parte do Índex especial sobre as Eleições 2022 do Nexo Políticas Públicas.

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