Eficiência energética na indústria

CPI/PUC-Rio

Entenda os temas mais relevantes para o debate eleitoral de 2022, nesta série especial do ‘Nexo Políticas Públicas’

Por que o tema é importante?

A EE (Eficiência Energética) diz respeito à utilização racional de energia, permitindo que se realizem os mesmos processos com menor quantidade de energia despendida (ou mais processos com a mesma quantidade de energia). Avanços tecnológicos na linha produtiva e melhor gestão do uso de energia são meios típicos de melhoria da EE.

Uma maior EE gera diversos benefícios, principalmente para a indústria, como economias na conta de luz, aumento de competitividade, investimento de recursos em outras áreas, redução de emissões de gases de efeito estufa e maior previsibilidade dos gastos energéticos. O indicador de EE industrial, todavia, não apresentou crescimento expressivo ao longo do século 21 no Brasil.

O que um governante pode fazer?

O histórico de políticas de EE nacional revela que programas de incentivo à EE são reativos a episódios de escassez de energia, e se concentram no consumo residencial. Dado que a indústria é a maior consumidora de energia, são necessárias ações que estimulem a EE industrial.

Considerando-se que os ganhos de EE são vantajosos à indústria, deve-se focar na correção das distorções como falta de informação e barreiras institucionais. É importante, também, que se avalie os efeitos das políticas atualmente em execução. Incentivos transitórios às firmas que adotarem determinados patamares de EE é um dos muitos mecanismos adotados internacionalmente que podem inspirar políticas de EE no Brasil.

O CPI (Climate Policy Initiative) é uma organização com experiência na análise de políticas públicas e finanças. Nossa missão é contribuir para que governos, empresas e instituições financeiras possam impulsionar o desenvolvimento econômico enquanto enfrentam mudanças climáticas. Nossa visão é a de uma economia global sustentável, resiliente e inclusiva. No Brasil, o CPI tem uma parceria com a PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

Este texto faz parte do Índex especial sobre as Eleições 2022 do Nexo Políticas Públicas.

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