Ações afirmativas já vêm sendo adotadas para o ingresso em alguns cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) de universidades públicas desde 2002. Apesar de alguns programas terem criado políticas afirmativas paralelamente ao desenvolvimento das medidas para graduação ao longo da década de 2000, a temática apenas passou a ser discutida com intensidade no MEC (Ministério da Educação) e na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) a partir de 2012.
Em 2016, o MEC editou a portaria normativa n. 13, a qual estabelecia que as Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior) deveriam apresentar propostas sobre a inclusão de pretos, pardos, indígenas e estudantes com deficiência em seus programas de pós-graduação.
Os dados apontam para uma difusão significativa desse tipo de política nos últimos anos, especialmente em razão da aprovação de resoluções pelos colegiados de universidades determinando a criação dessas medidas por todos os programas de pós-graduação. A difusão dessas políticas a partir de 2017 e a predominância das universidades federais, aponta o papel indutor da portaria normativa MEC n. 13/2016.