O risco climático se refere a possíveis impactos de eventos como secas, furacões e geadas, que podem ser intensificados pela ação humana, por exemplo, através do desmatamento. Na agropecuária, eventos meteorológicos adversos, como secas, chuva excessiva, granizo, geadas, vendavais e variações excessivas de temperatura - ou até mesmo pragas e doenças – podem levar à destruição de safras ou danos físicos ao maquinário. Eventos climáticos extremos podem impactar a segurança alimentar de um país, uma vez que podem comprometer o abastecimento e gerar oscilações nos preços dos alimentos.
Os riscos climáticos podem gerar impactos sobre estruturas físicas, como casas e linhas de transmissão de energia, ameaçando a segurança populacional. Na agropecuária, os riscos envolvem a destruição de culturas e equipamentos utilizados na produção rural. Além desses, há riscos associados a possíveis adversidades na transição para uma economia de baixo carbono. Destacam-se (1) riscos regulatórios, que impactam a conduta dos agentes na economia; (2) riscos legais, que correspondem a possíveis processos judiciais contra empresas ou governos; e (3) riscos tecnológicos, que exigem que firmas modifiquem seus modos de produção, o que pode surtir efeitos na estrutura de mercado.