Termo abrangente, surgido na década de 1990 (Sharples, 1993), para definir o conjunto de elementos e processos abióticos (não-vivos) que constituem o meio físico de um determinado lugar.
O conceito pode ser compreendido como elementos e processos relativos aos tipos de rochas, solos, depósitos inconsolidados, formas de relevo e recursos hídricos, que podem estar atrelados a valores como: intrínseco, voltado ao reconhecimento da sua existência; cultural, vinculado à relação das diferentes manifestações culturais da sociedade com a geodiversidade; estético, valor subjetivo associado à atribuição de beleza cênica a um determinado local; econômico, valor monetário atribuído aos elementos da geodiversidade que fornecem recursos minerais e energéticos para a sociedade; funcional, associado à geodiversidade como substrato para a biodiversidade, distribuição e manutenção de diversos ecossistemas; científico, referente às contribuições da geodiversidade para a compreensão da história da Terra e dinâmica atual e educativo, relativo à utilização da geodiversidade em práticas de ensino das Ciências da Terra.
A geodiversidade é um componente importante para a gestão territorial e conservação da natureza e pode ser avaliada de diversas formas, tais como: qualitativa/descritiva; quantitativa, baseada em aplicação de diferentes tipos de análises que envolvem algoritmos e SIG (Sistema de Informação Geográfica) e mista, que correlaciona diferentes tipos de avaliação para uma análise integrada.